domingo, 19 de fevereiro de 2012

O Amor é o seu nome e o seu rosto

Certamente se a gente fizesse uma pesquisa aqui no blog pedindo aos leitores que definissem, em uma palavra, quem é Deus, não demoraria muito e alguém diria: Deus é amor!
Isso até me faz lembrar da música “Quem é esse Deus?” da Comunidade Católica Shalom. Tem um verso que canta: “Quem é esse Deus que o amor é o seu nome e o seu rosto?”
Antigamente, muitas vezes percebíamos a frase ‘Deus é amor!’ nos adesivos dos carros e letreiros espalhados pela cidade... Inclusive nosso saudoso Papa Bento XVI, no início de seu pontificado escreveu uma Carta Encíclica chamada Deus Caritas est, ou, traduzindo, Deus é amor!
De fato, isto é uma grande verdade, que podemos experimentar a cada dia.
Pois se Deus é amor, logicamente a única coisa que Ele pode fazer é amar, amar e amar...
Então, este é um post sobre o Amor de Deus!
Hoje no Facebook é comum as pessoas postarem imagens de brincadeiras e de brinquedos antigos acompanhados do texto, ‘se você fez isto, teve infância’, ou então, ‘se você teve um desse, você teve infância’.  Na mesma onda eu vou dizer: se você ouviu sua mãe ou outra pessoa dizer ‘não faz isso que Deus castiga’, você teve infância. Sim, porque as pessoas utilizam desta tática “terrorista” para “ajudar” na nossa educação, e com isto, desde criança nós nos acostumamos à figura de um Deus vingativo, que castiga quem não faz a sua vontade.
Sem falar que muitas vezes, quando ainda estamos na catequese, aprendendo sobre o Velho e o Novo Testamento, vamos percebendo que parece que o Deus que é apresentado no Velho  Testamento é um, e o que é apresentado no Novo é outro. O primeiro é Criador, mas vingativo, que põe fogo e que inunda, conforme sua própria vontade, e o segundo por sua vez já é amoroso, capaz de se doar na cruz para nos resgatar etc. Evidentemente, está é uma visão deturpada da História de Amor de Deus. De fato, estamos falando de um único Deus que nunca deixou de nos amar, que sempre esteve do nosso lado e que sempre agiu unicamente por amor para que o bem prevalecesse. Foram várias tentativas de resgatar o homem para si. Deus nos ama como um Pai zeloso e amoroso, mas que, como qualquer outro pai, se for preciso corrige seus filhos porque deseja o melhor para cada um. Um Pai que dá aquilo que o Filho precisa e não, necessariamente, o que o filho quer e na hora que deseja. Como disse Santo Agostinho: “Deus não permite um mal menor se não consegue tirar disso um bem maior.” 
O amor de Deus por nós é infinito, sem limites, sem condições... Deus não impõe condições para nos amar... Por isso, tanto aquele jovem que não está nem aí para Jesus, como aquele que não vive sem Jesus são amados, infinitamente, da mesma forma, por Deus.
Quem ama não vê limites, como lembra Santo Agostinho: “A medida do amor, é amar sem medida!” E assim também aconteceu com Deus, Ele não viu limites. A conseqüência extrema do amor de Deus por nós foi a entrega de seu único Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, para que a humanidade fosse resgatada de uma vez por todas. Conforme está escrito na Palavra: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3,16) 
Se Deus nos ama com amor de Pai, de forma incondicional e infinita, porque não experimentarmos do seu amor?

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